terça-feira, 30 de setembro de 2014

"TERTULIANO E ANATÉRCIA" - NOSSO NOVO TRABALHO.

Release:

            Todos acreditam que eles possuem mais do que tem, por isso, Tertuliano e Anatércia, são vítimas da ambição e da ganância de dois malfeitores. O que os vilões não sabem é que, Tertuliano e Anatércia, de bobos só tem a cara.


Sobre o Texto:

            Tertuliano e Anatércia é um texto que obedece a estrutura clássica da farsa; onde o espectador tem o conhecimento das falcatruas e armações que acontecem em cena e julgam que os demais personagens desconhecem sua condição de vítima. Esta estrutura antecipa o riso e torna o espectador cúmplice da trama.
            Por ter sido construído para ser encenado por dois atores, apenas, o texto de Reynaldo Barreto Lisboa acentua ainda mais a farsa, evidenciando a teatralidade com trocas de figurinos a olhos vistos e apela, demasiadamente, à cumplicidade da plateia. Os atores vivem quatro personagens que, devido à trama, desdobram-se para seis personagens.
            Tertuliano e Anatércia são dois irmãos que vivem em uma localidade rural, em uma chácara herdada do pai, o falecido “Véi” Messias. Como em toda comunidade rural, os boatos se proliferam e se intensificam, à medida que as histórias e os causos vão sendo contados.
            Conta-se por lá que Tertuliano e Anatércia, além da chácara, também herdaram do pai, que em certo momento de sua vida trabalhou no garimpo, um baú com um tesouro valioso e que nem mesmo os herdeiros sabem onde está enterrado este tesouro naquela chácara. Tal história ganhou força na boca do povo e, não raramente, o casal de irmãos é assediado por todo tipo de gente querendo comprar ou usurpar suas terras.
            Deocleciano Bagatela, um vigarista afamado por seus golpes, é um desses que ambicionam a propriedade dos irmãos Messias e, ao lado de sua comparsa, Lindaura, não menos cafajeste que ele, tramam um plano infalível para ludibriar Tartuliano e Anatércia e pôr as mãos no tesouro do “Véi”Messias.

            
                      Os quatro personagens desfilam seus desvios de conduta, estimulados pela ambição, pela ganância e pelo instinto de defesa.

            Duas perguntas podem povoar a cabecinha dos nossos espectadores ao fim do espetáculo: Os fins justificam os meios? Somos, todos, farinhas do mesmo saco? E a resposta é...

                    O espetáculo teve a sua estreia no dia 28/09/2014 no Teatro Raul Cortez - Centro Cultural Oscar Niemeyer em Duque de Caxias, dentro do XI Festival Nacional de Teatro.

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